O Brasil, infortunadamente, se mostra uma montanha-russa quanto ao crescimento econômico. A instabilidade provocada pelas oscilações financeiras dos últimos anos resultou em uma taxa de desemprego histórica de quase 13%. Como todos precisam (sobre)viver, a estagnação não é uma opção. Dessa forma, muitos recorrem ao lado empreendedor, contudo nem todos o possuem.

                Para quem não consegue se reintroduzir no mercado de trabalho, a saída é se inserir como micro empresário. Entretanto, a maioria ignora os riscos que essa posição guarda, bem como a resiliência que necessita. Muitos acreditam que investir de forma pesada em um setor garantirá uma posição empregatícia semelhante ou superior a que tinha. Em um país cuja estrutura econômica é feita de areia, empreender no meio de crises unicamente por necessidade é uma receita ao fracasso.

         Nos últimos anos foi possível observar uma tendência a projetos “auto suficientes”, onde o próprio patrimônio vira um negócio. Talvez essa tendência também seja responsável por levar mais insegurança ao setor, induzindo a uma espécie de afunilamento. Quem não lembra da famigerada Bettina, que tentou vender a fórmula do primeiro milhão, mas se tornou uma piada e um dos piores exemplos de que empreender é trabalho árduo?

                Não basta apenas gastar suas reservas de forma exagerada, prometendo a si mesmo um retorno equivalente. É preciso também saber gerir. Para ser um ótimo empreendedor, você precisa de três pilares básicos:

Disciplina

Qualquer projeto com que se envolva precisa de metas a serem estabelecidas. Elas medem o seu progresso quanto ao trabalho, bem como permite que verifique onde está em falta. A disciplina com metas permite avaliar o que já foi feito e ainda precisa acontecer. Evite distrações e siga com um planejamento contínuo.

Inteligência

Quando alguém empreende, não pode ser impulsivo a ponto de “atirar para todos os lados”. Seus recursos financeiros são finitos e as escolhas de como empregá-los deve ser o mais certeira possível. Claro que ninguém é perfeito e erra em algum ponto. Mas os erros, tanto nossos quanto de outros, servem de aprendizado. Graças a esse entendimento, podemos acertar melhor em nossas decisões.

Capacidade de assumir riscos:

Não se pode empreender sem encontrar qualquer oscilação que seja. O mercado, independente da área que atue, não possui receita certa ao sucesso. É preciso arriscar diante de situações e momentos de nebulosidade. Nem todos os passos dados levarão a um caminho positivo, mas os erros proporcionam um aprendizado do que pode e deve ser feito.

                Sem um trabalho fixo e com tempo a mais, uma excelente saída é investir em negócios pequenos e crescentes. Ainda que demandem mais tempo para serem administrados, não necessitam de um investimento grande e conciso. Isso possibilita o gerenciamento mais livre e menos arriscado, dando maior segurança na hora de expandir.

                O futuro, ainda que pareça positivo, é incerto. Entretanto, mesmo sem uma fórmula mágica ao sucesso, muitas pessoas seguirão um caminho de menor risco. Dessa forma, é possível galgar uma posição de destaque crescente no segmento onde se quer estabelecer.

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